Circuito Cicloturismo Niterói

Rota Vermelha

Niterói, que já foi capital do estado do Rio de Janeiro, respira história. Ao pedalar (ou caminhar) pelas ruas da cidade, é possível encontrar vestígios de sua trajetória, seja em edifícios antigos, sobrados e prédios históricos, como a Casa Norival de Freitas ou o Conservatório de Música, até aos marcos do modernismo de Oscar Niemeyer, sendo Niterói a segunda cidade brasileira com mais obras do renomado arquiteto.

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Niterói, que já foi capital do estado do Rio de Janeiro, respira história. Ao pedalar (ou caminhar) pelas ruas da cidade, é possível encontrar vestígios de sua trajetória, seja em edifícios antigos, sobrados e prédios históricos, como a Casa Norival de Freitas ou o Conservatório de Música, até aos marcos do modernismo de Oscar Niemeyer, sendo Niterói a segunda cidade brasileira com mais obras do renomado arquiteto.

Ao perder o posto de capital, ocorrido concomitante à inauguração da ponte Rio-Niterói na década de 1970, a cidade perdeu seu rumo, chegando a ser nomeada como cidade dormitório com a alegação de que os residentes daqui precisavam se deslocar para o Rio de Janeiro diariamente.

Entretanto, foi por pouco tempo que essa situação perdurou. A partir de 1980 a cidade percebeu que a cultura e o turismo eram recursos potenciais para uma nova reestruturação que, agregados aos recursos provenientes dos royalties do mar a que Niterói tem direito, resultaram na criação, construção e implantação do Caminho Niemeyer. A cidade viu mais uma etapa de rejuvenescimento urbano que resultou no despertar do amor dos residentes pela cidade.

Assim, a proposta dessa rota é ter um percurso que contemple equipamentos urbanos que representam essa história de desenvolvimento da cidade desde seu início até a contemporaneidade contemplando tanto a área da baía quanto a oceânica.

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Niterói, que já foi capital do estado do Rio de Janeiro, respira história. Ao pedalar (ou caminhar) pelas ruas da cidade, é possível encontrar vestígios de sua trajetória, seja em edifícios antigos, sobrados e prédios históricos, como a Casa Norival de Freitas ou o Conservatório de Música, até aos marcos do modernismo de Oscar Niemeyer, sendo Niterói a segunda cidade brasileira com mais obras do renomado arquiteto.

Ao perder o posto de capital, ocorrido concomitante à inauguração da ponte Rio-Niterói na década de 1970, a cidade perdeu seu rumo, chegando a ser nomeada como cidade dormitório com a alegação de que os residentes daqui precisavam se deslocar para o Rio de Janeiro diariamente.

Entretanto, foi por pouco tempo que essa situação perdurou. A partir de 1980 a cidade percebeu que a cultura e o turismo eram recursos potenciais para uma nova reestruturação que, agregados aos recursos provenientes dos royalties do mar a que Niterói tem direito, resultaram na criação, construção e implantação do Caminho Niemeyer. A cidade viu mais uma etapa de rejuvenescimento urbano que resultou no despertar do amor dos residentes pela cidade.

Assim, a proposta dessa rota é ter um percurso que contemple equipamentos urbanos que representam essa história de desenvolvimento da cidade desde seu início até a contemporaneidade contemplando tanto a área da baía quanto a oceânica.

Praça Flávio Palmier Área com bancos, mesas, brinquedos para crianças, coreto e equipamentos de ginástica. Costuma receber feira de dia e trailers de noite. Horto do Barreto Área de lazer cercada por vegetação, atende à população desde 1950 para passeios, piqueniques e apreciação da natureza. Possui quadra, parquinho e equipamentos de ginástica. Recebe programações culturais e esportivas. Casa Oliveira Vianna Construída em 1911, foi casa do sociólogo Francisco José de Oliveira Vianna. Hoje é um centro cultural com biblioteca especializada em Sociologia, História, Política e Economia, possui acervo de mais de 15 mil peças. Igreja São Lourenço da Várzea Construída em 1893, foi criada para ser a nova sede da antiga freguesia de São Lourenço. Por sua relevância histórica, em 2001 a igreja foi tombada pelo município. Centro Cultural da Zona Norte Conhecido como Casarão da Alameda, foi construído a mais de um século, porém foi desapropriado para a construção do futuro Centro Cultural da Zona Norte. Horto do Fonseca Também conhecido como Jardim Botânico de Niterói. Possui pistas de skate, área para caminhada, playground, local de convivência, quiosques, banheiros, coreto, duas academias, rotas de acessibilidade para portadores de deficiência e visitas guiadas. Mercado Municipal Depois de funcionar de 1938 até 1976, abriu as portas novamente no ano de 2023 com diversas lojas, praça de alimentação, jardim cervejeiro e exposição de fotos de Niterói do século passado. Igreja São Lourenço dos Indíos Considerada o berço da cidade, ela foi inaugurada em 1586 nas terras doadas aos portugueses pelo chefe temiminó Arariboia e foi a primeira ocupação portuguesa na aldeia de São Lourenço, que mais tarde viria a se tornar Niterói. Centro Cultural Abrigo de Bondes Fica em prédio construído em 1907 e que servia de base e oficina para bondes elétricos usados na época. Possui exposição permanente sobre a história do sistema de bondes da cidade. Vila Cervejeira Espaço colaborativo que reúne cinco cervejarias locais e conta com shows ao vivo todos os sábados. Sala Cultural Leila Diniz Espaço destinado ao apoio e incentivo da produção cultural. Oferece espaço sem custo para os artistas. Mercado de Peixe Tradicional ponto de compra de peixes e frutos do mar. No segundo andar possui restaurantes e mural artístico sobre a paisagem da cidade. Praça Popular de Niterói Espaço onde o Caminho Niemeyer inicia. Abriga Teatro Popular, Memorial Roberto Silveira e Auditório do Caminho Niemeyer. No espaço são realizados eventos ao longo de todo o ano. Jardim São João Espaço que consiste em duas praças e a Catedral Metropolitana de São João Batista como peça principal. Possui playground, bancos e mesas. A área conta com diversos comércios e prédios históricos. Praça da República Ambiente arborizado com Monumento à República no seu centro. Ao entorno se tem o conjunto cívico de prédios públicos tombados por seus valores arquitetônicos, culturais e históricos. Mural do Kobra Grande mural que homenageia os 450 anos da cidade, retratando as belezas e os moradores de Niterói, feito pelo artista Eduardo Kobra. Igreja São Francisco Xavier Construída no final do século 17, é um exemplar da arquitetura jesuítica e com vista panorâmica dos jardins. Conta com relíquias da época em que foi erguida. Casarão de Charitas Construído no século 18 para servir de sede da Fazenda Jurujuba. Atualmente o terreno está doado à igreja. Forte do Rio Branco Construído por volta de 1567, faz parte do complexo de fortes de Niterói que serviam para a proteção da baía de Guanabara. Igreja Nossa Senhora da Conceição da Várzea de Jurujuba Construída entre 1629 e 1667, possui documentação produzida a partir de 1861 sobre batismos, crisma, casamentos e óbitos de escravos, forros, índios e livres que residiram ali. Igreja São Pedro de Jurujuba Fundada no século XIX. Em 29 de junho celebra a festa de São Pedro de Jurujuba, maior evento religioso de Niterói e patrimônio cultural da cidade. Fortaleza de Santa Cruz da Barra Fundada em 1555, faz parte do complexo de fortes de Niterói que serviam para a proteção da baía de Guanabara. Possui acervo com 45 canhões, capela datada de 1612 e espaço de eventos, além da vista das cidades de Niterói e Rio de Janeiro. Trilha do Morro da Peça Trilha que leva ao cume do Morro da Peça com ampla vista da região. Museu de Arqueologia de Itaipu Guarda, preserva e divulga vestígios da ocupação humana pré-histórica na região. É abrigado nas ruínas do antigo Recolhimento de Santa Teresa, construído em 1764. Possui acervo de 1040 peças arqueológicas, antropológicas e etnográficas.